terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Depois da Chuva

Ainda que não fôssemos os mesmos, nossos segredos permaneceriam enterrados no quintal de nossas casas até a última chuva. Então não precisaríamos fugir... Mas é preciso deixar que a sombra toque os sonhos juvenis antes que o dia escureça e nossos passos não reconheçam o caminho de volta.
Seguiremos por trilhas rabiscadas em busca de um horizonte colorido e suave como aquarela. Às vezes o vento soprará contra bagunçando os nossos cabelos mas trará também o cheiro das rosas. O brilho dos seus olhos será lembrado em noites estreladas assim como o céu violeta me lembra algo bom perdido no tempo, gravado num espaço infinito como uma canção eternizada que fala de saudade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário